sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O trabalho nos videojogos: GTA V

Desde escultores, arquitectos, designers, profissionais em modelação 3D, produtores, físicos, escritores, guionistas, etc, foram precisas mil pessoas a trabalhar durante dois anos para conseguir trazer o jogo Grand Theft Auto V para a consola de nova geração da Sony, a Playstation 4. Para fazer um videojogo é preciso muito mais do que um pack de 6 coca-colas, uma embalagem de kit-kats, e um nerd viciado em computadores, na verdade é bem mais complicado que isso, e a prova disso é que no final de cada jogo este tem de tempo de créditos a rolar, o mesmo tempo que passámos a jogar. É óbvio que estamos a falar provavelmente do jogo mais trabalhoso de sempre, já que a área do mapa são nada mais nada menos que 40 milhas quadradas jogáveis sem limitações. Uma área maior do que a de Manhattan, e neste espaço todo podemos andar de helicóptero, aviões caça, aviões de passageiros, motas, carros, barcos, bicicletas, motas de água, dirigíveis, pára-quedas, camiões, tanques, tudo teve que ser desenhado e desenvolvido por entendidos nas diferentes necessidades do jogo, e isto é apenas uma opinião de quem vê de fora. Já no jogo também podemos desempenhar variadas profissões(de taxista a jogador de golfe) com os três personagens jogáveis, é óbvio que não nos tornará excelentes profissionais na vida real, mas dá para divertir e passar o tempo com amigos, assim como nos da uma ideia do que se trata em determinadas profissões.

GTA V

Danilo Silva

Direitos Humanos e os videojogos

Resident Evil 4
Os direitos humanos e os videojogos não são dois temas compatíveis pois não há forma de coexistirem em paz, pelo menos na actualidade que se vive. Quem dos jovens ou crianças nunca pegou num comando de consola ou teclado de computador? Quem nunca jogou um jogo violento? A verdade é que o resultado seria impressionante, independentemente da idade, as crianças e jovens têm acesso antecipado a jogos violentos, que violam os direitos humanos, parece que os pais não andam a vigiar correctamente os filhos ou o conteúdo a que estes têm acesso. Jogos que por exemplo, nos levam a escolher uma raça e a exterminar as raças restantes desse mesmo jogo com armas violentas, jogos em que o jogador anda artilhado com todas as armas imaginárias possíveis a fuzilar os restantes jogadores. Tais jogos a meu ver não são dispensáveis, mas a forma dos pais de lidar com este tipo de situação tem que ser alterada, não se pode ceder só porque o nosso filho faz "aqueles" olhinhos para obter um determinado jogo, depois surge uma admiração enorme porque têm filhos com problemas sérios de comportamento, crianças expostas cedo de mais à violência, que aprenderam aquilo que estava no conteúdo a que os pais lhe deram acesso. Futuramente não serão os jogos a violar os direitos humanos mas sim quem os jogou indevidamente.

Resident Evil 5
 Danilo Silva

Idade Média e os Videojogos

The Elder Scrolls V: Skyrim
Como é óbvio na idade média não existiam videojogos, então vamos abordar o assunto da maneira inversa. Seja na escola, em filmes, livros ou séries, todos nós já ouvimos falar da historia de um rei, que governa um castelo, protege uma princesa, luta contra uns dragões, e no fim acaba por vencer. Pois bem, nos videojogos, isto acontece mais do que se pode imaginar, e com mais seriedade e minunciosidade nos factos do que era de esperar tratando-se afinal de divertimento. O que é certo é que séries de jogos, como Assassin's Creed da Ubisoft, levam estas reencarnações históricas ao mais pequeno pormenor, dando-se ao trabalho de contratar centenas de trabalhadores, para estudar tudo sobre o determinado assunto a retratar no jogo, seja  a época em que decorre, as personagens, os costumes, roupas, meios de transporte, armamento, e muito mais. Tudo isto é retratado num mapa que será supostamente uma representação virtual semelhante ou exactamente igual ao local histórico onde a história alvo decorre. O que isto nos dá é a oportunidade de "viver" naquela época, o que se torna muito útil, e mesmo no dia a dia nos ajuda pois absorvemos toda a cultura geral que os produtores do jogo pesquisaram inicialmente para o fazer. Podemos ver também várias coisas relacionadas com a idade média em jogos como Middle Earth: Shadow of Mordor ou The Elder Scrolls V: Skyrim.

Em baixo a cidade de Paris em França: Assassin's Creed: Unity
Danilo Silva

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Organização Social


Os videojogos desempenham um papel muito importante quando o assunto é a organização social pois sabe-se que estes têm uma influência gigante na mente das nossas crianças, dos jovens e em alguns casos dos adultos. Desde muito pequenos que nos vemos a idolatrar várias personagens oriundas de bandas desenhadas, desenhos animados, filmes, e muito mais, o que é certo é que também nos jogos e especialmente nestes, esses ídolos também surgem, e por vezes são muito mais idolatrados. Isto deve-se ao facto de nos videojogos não só vermos a vida do personagem no desenrolar da história, como também podermos jogar com ele o que de certa forma nos faz sentir que nos tornamos nele. E é aqui que os jogos têm um papel crucial, na formação, boa ou má, que cada jogo poderá dar a quem o joga, e em fazer uma boa distinção de conteúdos para as determinadas idades, tal cabendo também aos pais. Se tal não for feito devidamente, as crianças serão mal formadas, e as chances de fatalidades ou desastres como o massacre de Columbine em 1999 ou a morte acidental de um menino que se atirou de uma janela pensando que era um pokémon voador vão continuar. Tais fatalidades e tais crianças mal formadas contribuirão para quebrar a organização social. Por outro lado temos muito bons exemplos de videojogos que se mostraram muito didáticos contribuindo assim para uma boa organização social.

Call of Duty: Modern Warfare 2

Danilo Silva